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Mostrando postagens de janeiro, 2010

maré

E porque queremos tanto que não temos E porque cantamos tanto que não ouvimos E porque subimos tanto que não vemos e pela falta que se vive pela coragem que se mata e contra a maré que descemos contra a tempestade que chovemos contra a parede que pintamos contra  tudo e ao todo saber nada é finalmente o fim 

esquecer

eu queria saber esquecer esquecer mesmo sem culpa ou remorso sem fé ou caretas

puder

Tire onda do tombo reme até aonde puder

regresso

Se cheira a rosas não tenho culpa do teu tardio regresso Se cantas aos bobos a trilha colossal que culpa tenho de perder as estribeira s?

velho

Velho vejo em volta o quanto me prendi Velho vejo lá fora o quanto me prenderam Velho vejo em tempo o quanto te amo Verás nos versos que a vela cega mas não se apaga