Pedro Oliveira

Um disco qualquer na sua estante de livros usados um livro qualquer na lista dos mais ouvidos o santo oco da parcela desmistificada somos todos sãs embriagados pelo sucesso alheio todo mundo é legal Um rosto qualquer trajando lingerie um corpo nú da bela mulher que solo sujo pra pisar o ombro pesado de manhã não quero acordar

Preciso entender você Pra quê? Preciso te olhar sem te ver Pra lê? Entender você como quero se quero me embolo me enrolo me desespero quando me vejo já fui te decifrar do começo ao principio de uma ponta a outra riso solto rima frouxa pra que se mexer?

Já era tarde quando dizia ele e pra ela era em tempo tempo esse que se foi pela noite ela meio que falou pra ele que ela é meia de lua foi,então que ele no lampejo disse teu desejo falou ainda mais que queria um beijo no escuro ela disse: --- eu não vejo! ele explicou pra ela que depois dos lábios sentidos a luz se faz clarear ela mais do que perdida achou um beijo na contra-mão ele como prometido suspirou de emoção a luz que ali se veio era mera distração era pra ser o fim finalmente então ele era cedo ela lua-cheia

Te quero em meus laços falsos e na multidão me distraia Me contraia em seu traços escassos e na partida me console Resuma em teus braços pasmos o enceno de lamúria me molde Pare em pedaços fartos serena no entardecer me esquente