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Mostrando postagens de abril, 2010

suspiro

antes que o tempo corra e a vida venha antes que a carne tente e te culpem antes que o verbo saia e o poema se cale antes que a métrica se enrole e a beira afunde depois que passar é justo depois que correr é tarde depois do beijo desejo o silêncio do vento que sopra e suspira

padecer

A vida de plantão não atende mais pelo nome de viver o amor serelepe não te diz mais o que trazer é o fio da meada que te prende é o teu corpo que me rende sopro demente eu quero é o som acústico desse teu cardio enquanto padeço

invertebrado

Meio chateado Louco e invertebrado